Flor para o cabelo passo a passo

Faz dias que não trago uma ideia de delicadeza de cabelo para vocês. Sei que tem muita gente que adora essas dicas e até começou um negócio novo a partir desses tutoriais. Então dessa vez fiz uma flor de feltro tão simples, mas tão graciosa que na hora que comecei a recortar sabia que tinha que trazer o passo a passo aqui.

Natália está uma piada em relação aos enfeites de cabelo. Ao contrário do que se espera de um bebê dessa idade ela ama colocar uma flor nos ralos cabelinhos. As faixas estão fora de uso, o calor está muito intenso por aqui, e as palavras de ordem para mim sempre são conforto e respeito ao bebê. Então tudo que estou fazendo ultimamente é com um mini pregador em forma de bico de pato. Fica bem firme no cabelinho fino, não machuca e não pesa.

Sempre ofereço para Natália duas opções e ela escolhe o enfeite que vai usar. Ela realmente curte e nós também. Além de estimular sua autonomia ainda posso observar seus critérios particulares e sem noção de “combinança” das coisas. Genética, sabe. Desculpa aí filha, faz parte do pacote.

Para fazer esse enfeite recortei uma tira fina de 50 cm de feltro e fui fazendo picotes pequenos em pouco mais da metade das tiras:

Depois de tudo picotadinho comecei a enrolar a tira. De pouco e pouco colocava um pingo de cola quente para ir firmando a flor:

E é só enrolar até o fim. A flor é muito simples de ser feita, mas fica com um efeito bem legal de ver. Fica fofinha, leve e delicada. Se você quiser uma flor maior que essa basta aumentar a tira de feltro lá no começo do processo. E por fim é só colar a presilha com cola quente.

E aqui a menina brincando no chão, fazendo o que um bebê deve fazer, com conforto e simplicidade, mas com um toque de graça único, fofo e preparado com todo carinho (em questão de minutos!) pela mamãe:

Forminha de biscoito

Estou eu aqui, as vésperas de completar um ano do nascimento de meu bebê. Vamos comemorar sim, toda essa alegria de receber essa menina em nossa família com todo amor que ela trouxe junto consigo. Mas com uma comemoração íntima e simples.

Mas íntima e simples não quer dizer sem detalhes de carinho preparados por mim e outras pessoas que também a amam. E por esse motivo estou procurando inspirações e detalhes para preparar esse dia especial para nós.

E ontem fiz uns testes, ficou tão bonitinho e tão interessante que trouxe para vocês verem. É um biscoito que fica uma espécie de forminha e pode ser recheado. Crocante e neutro, vai ficar lindo e delicado na mesa dos doces. Ontem recheei com mousse de limão, mas para festinha pretendo rechear com um pouco de brigadeiro e cobrir com uma cereja de cabinho. É o tipo de docinho que além de ser uma delícia ainda é uma decoração.

Para fazer essa massa eu usei:

2 xícaras de farinha

1 xícara de açúcar

3 colheres grandes de margarina

1 gema

É só amassar tudo junto, a massa fica bem “amargarinada” e não gruda na superfície. Não é necessário untar a forma para assar. Assar em fogo baixo até ficar levemente dourado. Eu fiz cortes de estrelinha, pois tinha esse cortador em casa, mas pode ser qualquer cortador que você tenha arredondado. E o pulo do gato é assar a massa em uma forminha de mini cupcake.

Bernardo me ajudou a fazer a massa e cortou todos os biscoitos para mim. Colocar nas forminhas ficou sob minha responsabilidade, pois precisa de um pouco mais de cuidado. E sinceramente para ele a parte divertida já tinha acabado.

E como são biscoitos, dá para fazer uns dias antes da festa e deixar em um pote bem vedado. Depois é só rechear no dia especial. Aprovados!

Nossas pequenas memórias e um pequeno acidente de percurso

Essa semana aconteceu algo inusitado na relação fraterna em questão. Bernardo ama empurrar a motoquinha da Natália, mas é uma criança, e faz isso em uma direção perigosa, vamos dizer. Ela acha o máximo, né. Adrenalina pura. Mesmo assim, com acompanhamento total, às vezes eu permito que ele leve a motoca.

No fim, em uma sucessão de detalhes, acabamos sofrendo um pequeno acidente. Natália carregava na mão uma cornetinha, uma coisinha simples, colorida, grande e “segura” para um bebê carregar. E Bernardo andava tranquilão empurrando ela pelo calçadão. No meio do caminho, perto de uma árvore, havia um pequeno galho no chão. Quando Bernardo passou pelo galho, a motoca deu um solavanco e a menina quase engoliu a corneta inteira.

Na hora que peguei ela aos berros no colo já consegui enxergar que havia machucado a parte mole no fim do céu da boca. Bernardo não estava entendendo o que estava acontecendo, ele não viu como aconteceu o acidente. Em segundos começou a escorrer sangue pela boca da Natália. Claro que fiquei nervosa, e Bernardo também.

Estávamos pertinho de casa e fomos correndinho, enquanto eu levava Natália o menino começou a fazer maluquices com a motoca. Perdi a paciência com ele. Falei com ele como não costumo falar, com rispidez.

Resumindo, cheguei para pegar o elevador com um bebê berrando e sangrando. Com um menino chorando desconsolado, e que na fica de consolo ficou em segundo lugar. E uma motoca na outra mão. Tinha um homem esperando o elevador com duas sacolas. Não ia caber todo mundo, então ele subiu. Deixou para trás eu naquela situação, se eu tivesse em melhores condições ia rir.

No fim não deu nada sério. Natália cortou o palato mole. Boca sangra muito! Mas o susto do Bernardo foi grande. Ele ficou se sentindo tão culpado, sentiu-se responsável pelo acidente. Depois que Natália se recuperou fui conversar com ele, me desculpar por ter descontado uma parte de meu nervosismo nele. Contei das vezes que ele também sangrou, como ele não lembrava e que Natália também não ia lembrar disso. Gente, se coração apertado matasse eu já era.

Só quem tem um irmão para conhecer sentimentos como esse.

Alfabetização precoce, prova oral e um bebê com medo de decepcionar

Como a grande maioria das mães dessa geração fico procurando formas de estimular e participar de forma consciente da educação de meus filhos. “Faça você mesmo” é além de uma expressão de decoração e passa a ser um estilo de vida. E em grupos nas redes sociais links de homeschool não são mais novidade e cativam cada vez mais adeptas.

Mal Bernardo completou dois anos eu comecei a estimular sua alfabetização e sua escolarização precoce. Nas paredes de nossa sala, sempre na altura de seus olhinhos curiosos, estavam as formas, as cores, as vogais. Sem pressão, isso fazia parte de nosso dia a dia e eventualmente perguntávamos: -Filho, onde está o círculo? E feliz ele ia lá e apontava com seu dedinho gordinho a forma, ou cor, ou vogal que era solicitado. Palmas, risos, beijinhos de orgulho.

Conforme ele ia respondendo positivamente, eu me sentia segura para continuar. Em alguns meses comecei a colar na parede consoantes, algumas sílabas, notas musicais, números. E ele sempre aprendendo rápido e tranquilo.

Pensa em um pai e uma mãe de peito estufado. Sim, porque parir um prodígio é mais orgulho do que se pode imaginar. Ouvir das pessoas: -Poxa, mas que mãe dedicada! Ou então: -Esse menino é muito inteligente! Deixa qualquer casal na certeza absoluta que está no caminho certo.

Mas então de um dia para o outro, o menino começou deliberadamente a errar as respostas. Chegava uma tia em nossa casa, perguntava onde estava o quadrado e ele rindo mostrava o triangulo. Chegava uma visita entrava na brincadeira e perguntava onde estava o azul e ele mostrava o amarelo. Aquilo começou a me incomodar. Eu sabia que ele conhecia as respostas certas e sabia que ele errava de propósito. Mas por que?

Até que em uma dessas, ele errou e olhou diretamente para meus olhos. Sabe quando você descobre uma coisa e junto com a resposta recebe uma descarga elétrica no corpo todo? Então, naquela hora entendi. Ele estava com medo de me decepcionar. Errava brincando para não correr o risco de errar de verdade e me deixar triste.

Em um segundo percebi tudo que estava fazendo com a pessoa que mais amava na vida. Eu ficava diariamente aplicando prova oral para um bebê de dois anos. E não feliz, deixava outras pessoas fazerem o mesmo com ele. Eu pensava que estava fazendo o melhor para o seu intelectual, mas na verdade eu estava deixando o menino inseguro. E totalmente sem necessidade.

Naquele dia mesmo tirei tudo que eu tinha colado na parede. Decidi que não forçaria mais a sua alfabetização precoce, e prometi que não ia mais tentar apressar as coisas por um capricho particular.

Confesso sem vergonha que aqui em casa aprender não é uma tarefa exclusiva das crianças. E confesso que na maioria das vezes só aprendo errando.

Se eu parei de estimular? De forma alguma! Aqui em casa não faltam tintas, giz de cera, lápis de cor, papéis, telas, histórias de livros e histórias da imaginação. Não faltam idas ao parque ou praça. Não faltam farras na cozinha com nossos bolos degustados em picnics por aí. E principalmente não falta presença.

Se meu filho começou a ler antes dos quatros anos? Não. Mas me orgulho em falar que estou ficando cada vez mais alfabetizada na leitura de seu mundinho.

Em que momento o dinheiro passa a ser o mais importante?


Não, essa não é uma propaganda para o HSBC. Mas esses vídeos ilustram tão bem o que sinto em relação a busca desenfreada em relação ao ter/dar e a educação de filhos, que não me importo em divulgar para vocês assistirem!

Eu sei muito bem o quanto o dinheiro é importante, necessário e desejado. Não sou romântica a ponto de me iludir com o viver de amor. Mas a pergunta é, em que momento ele passa a ser o MAIS importante?

Esses dias estávamos nós conversando com o pai de uma amiguinha do Bernardo. Eu estava grávida e ele dizia que não teria mais filhos. Continuamos conversando sobre educação e tal, e acabamos falando sobre a escola que iríamos escolher. A menina ia para uma escola particular da cidade e Bernardo vai para uma escola pública (tenho um post sobre isso, sobre o que deu rumo para nossa decisão). E então ele largou: Tá vendo porque vamos ter um filho só, para poder dar o melhor!

Questionamento interno: -Bah, será que não estou dando o melhor para meu filho? Não dou o melhor nem para um e já estou aqui a parir mais um?

Mas esse questionamento durou pouquinho, pois nesse quesito me sinto muito bem resolvida. Eu tenho tantas coisas boas para dar a uma criança, tantas coisas que o dinheiro não compra, tantas ideias guardadas na cabeça e no coração para por em prática, tantos lugares bonitos, que muitas vezes ficam além da esquina, para mostrar e visitar junto com mãozinhas curiosas. Tenho tanta disposição e animação para descobrir o mundo novamente, através de olhos iguais aos do Papai, que não importa se for em um carrinho de luxo ou no colo, se for de chinelo chingling ou de marca, se for no restaurante a quilo ou no terraço plus.

Se eu dou o melhor para meus filhos? Depende do ponto de vista de cada um. Mas posso garantir que luto sempre para que o dinheiro não seja o MAIS importante em nossa vida!

Nossas pequenas memórias e a menina que copiava

Passar o dia pensando em uma foto especial me fez observar mais a relação dos dois. O que é engraçado e cativante. Bernardo pode beijar a menina,  e por beijar entenda chacoalhar, apertar, derrubar, passar a mão na cara… e ela nunca reclama. Acha lindo receber essa atenção. Cada dia ela está mais interativa e consegue entender melhor as brincadeiras do menino, e isso os aproxima.

Desde que ela começou a engatinhar, cerca de um mês atrás, ela segue os passos dele. Ainda não se interessa por TV, mas sempre que deita no colchão da sala imita exatamente a forma que Bernardo se posiciona para assistir. Tem um boneco que Bernardo ama e vive com ele encardido nas mãos, a alegria da menina é achar esse boneco jogado, simplesmente para correr devolver para Bernardo.

Diziam por aí e eu não entendia, mas sabe o que é melhor do que um filho? Dois! Eu não poderia ter escolhido melhor o tema do meu projeto, pois tenho certeza absoluta que com o passar dos dias não perderei interesse pelo assunto!

E se você quiser acompanhar o projeto diariamente, eu posto no instagram @invenatareideias a foto do dia acompanhada de uma legenda significativa. Fico com o coração feliz de rever as fotos que já passaram, imagina quando o projeto terminar!

Faça um brinquedo sensorial para o bebê

A curiosidade de um bebê é equivalente ao tempo que ele se interessa por algo. Quanto mais curioso é o objeto, mais tempo durará seu interesse. Mas mesmo assim, o interesse passa rapidinho.

E esse é um dos motivos que eu gosto de preparar brinquedos sensoriais por aqui. Não sou contra os brinquedos ultrassônicos comprados, Natália também tem, mas eles são tão caros e o interesse passa tão rápido, que não acho que vale muito a pena.

Prefiro sinceramente usar o dinheiro economizado em um brinquedo mais caro, em um passeio por exemplo. Passeios com as crianças, em minha opinião, são muito mais sensoriais.

Se você compartilha dessa ideia, e está afim de fazer uma coisinha especial para seu bebê, separa uma garrafa pet pequena, umas fitas coloridas e vem ver como é fácil:

Com um prego aquecido (muito cuidado), faça pequenos furos na garrafinha. Isso vai servir para passar as fitas.

Passe a fita e faça um nó em cada ponta, para que fique presa. Lembre-se de usar fitas coloridas e de diferentes texturas, como de cetim, de gorgurão, voal. Isso, além da ação e reação, ajudará no estímulo sensorial.

E prontinho, um brinquedo muito curioso e divertido já pode ser oferecido para o bebê.

Preparar um brinquedo como esse não requer grandes habilidades artísticas. Basta um pouco de disposição. Uma forma simples, barata e divertida de aguçar a inteligência de seu bebê!

Dica de passeio – Biblioteca pública.

O verão por aqui é em geral um complicador de passeios ao parquinho. Ou é quente de queimar os miolos ou está chovendo em uma tempestade louca. Nos dois casos uma alternativa interessante, gostosa, divertida e tão estimulante quanto é a biblioteca pública.

A biblioteca que a gente frequenta tem um charme todo especial. Foi construída em uma antiga estação ferroviária. O espaço para as crianças é preparado com todo cuidado para ficar aconchegante e o acervo de livros deixa aquele cheiro de página antiga no local. Eventualmente o trem passa, e visto por entre as grandes portas de vidro, deixa as crianças em grande empolgação. É praticamente um túnel do tempo exatamente no centro da cidade, em frente ao shopping.

Primeira vez que fui lá com Natália engatinhando. Ela mal podia dar conta de tudo que queria pegar. Então, para evitar a fadiga, ela dava preferência para pegar o que estivesse na mão do Bernardo mesmo.

Amo apresentar para meus filhos a possibilidade de um mundo encantado onde o único pré requisito para chegar lá é o interesse. Sempre estimulo alternativas para que esse interesse desperte.

Nossas pequenas memórias e uma semana das férias

Quando me propus a fazer o projeto 365 dias estava pensando exclusivamente nas fotos, em quanto seria legal ter uma imagem que registrasse um pequeno momento do dia das crianças juntas. Mas bastou uma semana para entender que o que estou fazendo vai muito mais além do que imaginava.

Eu amo fotografia e sempre me dediquei muito a aprender uma técnica mais legal, mesmo que de forma autodidata, para que pudesse registrar com um equipamento o que conseguia ver com os olhos do coração. Vocês que acompanham o blog sabem. Mas mesmo assim nunca consegui me organizar de forma que pequenos momentos ficassem congelados. Na correria do dia a dia, na falta de levar a máquina por perto ou simplesmente na preguiça da momento, sempre acabava deixando para lá uma expressão, uma primeira vez ou até um lugar especial do nosso convívio. E então amanhã isso já não existia mais. A expressão tinha mudado, o engatinhar com uma perna só havia dado espaço para o engatinhar como um foguete e fim.

Agora não, desde que comecei o projeto fico focada realmente em pequenas coisinhas do dia a dia, como o parquinho que sempre frequentamos, uma ida no mercado em uma tarde de diversão, na expressão de passarinho que Natália faz ao sentir que uma comida está passando por perto de sua boca. Pequenas memórias que possivelmente amanhã já mudaram.

E tudo guardado com uma pequena legenda que servirá para demonstrar em palavras e imagens um momento que as crianças dividiram juntas em um dia qualquer. Me sinto muito empolgada olhando as fotos que já passaram, imagina aqui alguns anos olhar novamente… é muito amor em forma de detalhes. Um registro de crescimento diferente e sem dúvida apaixonante.

E assim aconteceu nossos dias da última semana:

Acompanhe diariamente as fotos de nosso projeto pelo instagram @inventareideias

Tinta caseira

Vocês já viram por aí, nas redes sociais, uma imagem de tinta caseira tirada do pinterest estimulando que os pais façam tinta caseira para seus filhos? Então, fui atrás da receita e aproveitei as férias para testar a tinta e saber se realmente vale a pena fazer com as crianças.

Resultado: Vale sim! Ela não substitui a tinta comum, não tem como usar em trabalhos e atividades escolares. Mas a farra, a brincadeira, o desenvolvimento do pensar e o criar envolvidos no processo com certeza valem uma boa farra com todos juntos.

Natália tem apenas nove meses e como vocês poderão assistir no vídeo, aproveitou intensamente e se envolveu em nossa produção. O estímulo visual e tátil são bem interessantes nessa idade e sem medo de se sujar, durante uma meia hora, ela nem sequer me procurou, ficou muito compenetrada em todo processo e de forma lúdica tocou em tudo que sentiu vontade. Nenhuma vez colocou tinta na boca.

Sugiro que a atividade seja feita no pátio. Como moramos em apartamento, o nosso pátio é o mundo!

E por fim, o vídeo ficou um pouco escuro, falta de experiência. Mas vale pelo passo a passo, que não é didático, que acontece como uma conversa e reflete o como nós trabalhamos juntos. Como vocês podem ver uma atividade como essa é diversão e aprendizagem para pais e filhos.

Se você gostou do vídeo, inscreva-se em nosso canal. Esse ano teremos novidades por lá também!

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